15.5.22

what would I do?

ainda é impossível pra mim pensar num futuro sem que a pergunta surja: será que você ainda se veria junto comigo outra vez?

 se cada uma voltou a ser um livro aberto, é a prova de que nada se quebrou — se perdeu, talvez, no meio do caminho, mas reencontrou o rumo. e será que esses pensamentos são fruto da minha luta pelos meus sentimentos, ou eu estou desrespeitando as suas decisões?

(eu me mantenho neutra o máximo que posso, mas ainda não consigo deixar de gostar de você da mesma forma que gostei no começo, no meio, no fim. só queria que não se perdesse essa conversa e abertura que vem tão natural e fácil pra gente. por que será que um mar de diálogo foi se tornando deserto? e o que a gente faz pra não acontecer de novo?)

 (“será que ter um diário online pra essas coisas do coração é muita humilhação?”, eu me pergunto. mas se o que me interessa é o registro do tempo e do que eu senti nele, o blog que sirva quando meu diário está longe demais)